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Um despertar inesperado para a vocação

“Viver em fraternidade quer dizer viver uma vida comunitária com bastante oração com todos regularmente, resolver conflitos e questões com diálogo e ser honesto e aberto uns com os outros”. Essa definição explica a vida de Frieda Wilhelmina Roth, missionária americana da Congregação das Irmãs da Santa Cruz, que descobriu sua missão vocacional de maneira inesperada.


O chamado para a vida religiosa veio há muito tempo, num gesto de doação que seria determinante para seu futuro. Não nasceu numa família católica, mas um dia realizou uma pequena doação de dinheiro para a campanha de educação dos seminaristas de uma paróquia, e, dias depois, conversou com o homem responsável pela campanha, que plantou em seu coração a primeira semente para a vida religiosa.

Depois de buscar mais informações com padres e religiosos, Frieda começou o processo para adentrar na vida religiosa, descobrir sua vocação e dar início às missões como congregada: trabalhou na biblioteca, ensinou religião e preparação para a Primeira Comunhão, participou da Pastoral da Criança, visitou doentes e idosos em casa. Para ela, cada missão foi um mistério, uma nova descoberta e oportunidade de cumprir com sua vocação de se doar e trabalhar em prol dos outros.


Hoje, com 59 anos, a Irmã reflete sobre sua vida como religiosa, os desafios para os missionários no mundo atual e dá conselhos para quem pensa em entrar para uma vida de doação e convivência em comunidade, guiando-se pela palavra de Deus.


“Vocação é uma resposta para o Deus que chama. Esta resposta precisa de uma fé muito forte e oferece muitas perguntas e poucas respostas, e o contexto atual na sociedade não é um ambiente cristão. Na vida, um cristão tem que ser um contratestemunha que anuncia e denuncia. Ele deve ter princípios muito fortes para defender os direitos de qualquer ser humano em qualquer situação”, afirma.

Texto| Marina Ferreira

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