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Trajetória e recordações de uma vida dedicada à missão

Maria de Lourdes de Deus Pimentel ainda era jovem quando deu o primeiro passo rumo à vida religiosa. Na época tinha outros planos, como qualquer jovem da década de 1980, mas quando conheceu as Irmãs Eleonora, Mary Elizabeth e Maria Tiernan, que visitavam sua cidade em missão, sentiu seu coração ser tocado.


Ali se iniciava o primeiro passo de sua jornada, algo novo e que ia além de seu entendimento. “Sou grata a estas mulheres que me ajudaram a construir um novo itinerário de vida e por Deus ter me modelado para me abrir a refletir sobre um novo projeto de vida”, ela relembra.

A partir de então, depois dessa primeira faísca, ela se tornou catequista em sua comunidade e passou a participar da pastoral da juventude. Seu engajamento foi tamanho que ela foi convidada a participar dos encontros vocacionais na Diocese. Apesar de alguns questionamentos e dúvidas, graças a muita conversa e orientação de outras Irmãs, ela conseguiu compreender suas vocações.


Foi convidada a visitar as Irmãs da Santa Cruz, em São Paulo, e a partir daí, chamada a fazer parte da congregação. Em 1993, deixou sua pequena comunidade de Aguazinha, onde convivia com seus pais, irmãs e amigos, para se aventurar em uma nova jornada, a qual ela tinha certeza que deveria trilhar.


Ao longo desses anos, passou por diversas cidades, realizando trabalhos em paróquias e pastorais, catequizando e professorando. Hoje, 27 anos depois de iniciada sua missão, ela atua na defesa dos direitos humanos, colabora na formação e animação de jovens que desejam entrar para a vida religiosa, realiza encontros para encorajar mulheres a refletir sobre questões de religião, política e economia.


Também colabora como membro de avaliação do Investimento Social, faz parte da equipe do ADD e também contribui na comissão do Conselho Deliberativo. Também acompanha a Pastoral da Mulher Marginalizada e é membro da diretoria da Rede Rua e da Carita Arquidiocesana (Núcleo Sé/SP).


Sua vida como religiosa já tem um longo caminho. Foram anos de vivência e partilha em comunidade, sempre guiados pelo amor de Deus e pela fraternidade. Segundo ela, para que essa partilha aconteça é necessário espírito de compaixão, abertura à diversidade cultural, coragem, colaboração e saber mediar conflitos.


Sobre os desafios para quem pensa em se entregar à missão religiosa, ela acredita que o medo e pensamentos engessados podem ser um problema a ser trabalhado. Mas comenta: “Para quem desejar profundamente seguir os passos de Jesus não existem desafios”.


Texto| Marina Ferreira

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