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Postulante Juliana Souza conta sua trajetória na Congregação das Irmãs da Santa Cruz em 2020

Juliana Santos Souza tem 21 anos e nasceu no município de Utinga, interior da Bahia. Ela iniciou o segundo passo rumo ao discernimento sobre a vida religiosa consagrada, o postulantado. A jovem começou seu processo junto às Irmãs da Santa Cruz em 2019, ano em que se dedicou à obra iniciada por Basílio Moreau.


Em 2020, no dia 1 de março, Juliana deu início ao segundo passo rumo à decisão mais importante de sua vida. Houve cerimônia, celebração e abraços sinceros. Poucos dias depois, o cenário mundial foi completamente assolado pela pandemia do novo coranavírus. Isolamento, distanciamento e insegurança ainda são a tônica do momento atual.

Juliana vivencia o processo no postulantado de uma forma diferente e adaptada a essa nova realidade enfrentada por todos nós. “Começamos o ano muito bem, com os estudos planejados. Participei de um Postulinter na CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil). Contudo, a pandemia já estava acontecendo e as coisas foram se agravando com o aumento do número de casos e de mortes causadas pela COVID-19. Veio então um tempo diferente trazendo programações diferentes das planejadas, ou seja, ficar em casa no silêncio, distante do abraço das pessoas”, conta a postulante.


Na Congregação das Irmãs da Santa Cruz, a jovem postulante passa pela segunda etapa da formação inicial, na qual escolhe abraçar a vida religiosa em comunidade como preparação para o noviciado. Nesta etapa, a postulante reafirma sua própria determinação de se converter através de uma passagem progressiva, que tem como um dos seus objetivos alcançar um nível apropriado de desenvolvimento humano e religioso.


Distante das pessoas, porém engajada com a missão de Cristo. No ano da pandemia de COVID-19, o postulantado das Irmãs da Cruz colocou a “mão na massa’, sem esquecer o álcool em gel. “Foram momentos de muita reflexão, mas ainda assim não ficamos paradas e fizemos marmitas para a população de rua, o que foi para mim uma experiência diferente e revigorante no sentido de compreender cada dia mais o valor de nossa humanidade. Li alguns livros, os quais me trouxeram novas formas de observar o mundo e as coisas ao meu redor. Contudo, ver os fatos de perto me fez viver melhor a sensibilidade. Agradeço a Deus por todas as coisas boas vividas ao lado de pessoas especiais para mim e para Ele. Acredito que tudo pode melhorar e vamos ficar bem. Deixemo-nos sentir a dor do/a outro/a”, pontua Juliana.


Texto| Mayara Nunes



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