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Irmã Lourdes fala sobre vocação e misericórdia em tempos de quarentena

Nesta semana, a irmã Maria de Lourdes Pimentel e outras religiosas e postulantes da Congregação das Irmãs da Santa Cruz produziram mais uma remessa de marmitas que foram entregues ao Serviço Franciscano de Solidariedade (SEFRAS) em cooperação com a população em situação de rua, da cidade de São Paulo.


Na linha de frente de algumas das ações e medidas tomadas em defesa dos mais necessitados, com sua forte atuação tanto na Pastoral da Mulher Marginalizada, quanto nesta grave crise causada pela pandemia do novo coronavírus, a irmã Maria de Lourdes relembra o lema da campanha da fraternidade, para este ano de 2020. “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.

Para ela, este lema nos traz a importância deste momento, que é trilhar o caminho de Jesus, no amor, acolhimento e ajuda ao próximo, e não abandonar a missão religiosa. “Este é o caminho que muitas lideranças que sabem amar e cuidar estão trilhando. Mesmo com o desafio do COVID 19, estas pessoas não abandonaram sua missão. E nós Irmãs da Santa Cruz também trilhamos este caminho vivendo a profecia do Evangelho de São João, 6, 1_15. A multiplicação dos pães e dos peixes. Como Jesus se compadeceu dá multidão, entendemos que nossa vocação também é ser misericordiosa com aqueles que sofrem”, afirma irmã Maria de Lourdes.


Ela relembra que a população em situação de rua não está sofrendo apenas com a questão do COVID-19, mas que é um sofrimento cotidiano causado pela falta de um olhar mais sensível para com as questões de dignidade humana. Maria de Lourdes também ressalta a gratidão com que eles recebem as organizações sociais e os alimentos. “É bonito sentir a alegria deles ao verem os carros chegando no largo São Francisco com alimentos, eles entendem que ali leva amor e compaixão para com eles. O número de pessoas que esperam a Marmitex é grande, mas vejo também a solidariedade de vários grupos. E nós Irmãs da Santa Cruz estamos presentes. Agradeço a Deus por viver minha vocação e saber que posso contar com a Congregação”, comenta.


Texto| Mayara Nunes

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