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IISC participa da Assembleia Xukuru

  • 25 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Fotos: Caroline Dias Hilgert

Entre os dias 17 e 20 de maio, aconteceu na Aldeia Pedra D’água, Município de Pesqueira, Pernambuco, a 18ª Assembleia do Povo Xukuru, no mesmo local onde está localizado o território deste povo.


Esta assembleia é realizada desde 1998, após o processo de luto pelo assassinato do Cacique Xikão. “São 20 anos da morte desta liderança e o lema do evento deste ano foi “Eu sou Xikão”, contou Caroline Dias Hilgert, assessora jurídica do Assessoramento, Defesa e Garantia de Direitos – ADD que esteve presente no evento.


Esta Assembleia é realizada uma vez ao ano na mesma data (17 a 20 de maio). Sendo o dia 20 marcado pelo assassinato do cacique Xikão, também conhecido pelo povo como Mandarú.


Anualmente, neste dia, na parte da manhã, é realizada uma missa na Pedra d’água, onde o cacique está enterrado.


No início da tarde, os indígenas saem em marcha, seguindo o cacique Marcos (filho de Xikão) até Pesqueira, finalizando a passeata no local onde Xikão foi assassinado.


Durante a Assembleia aconteceram diversos teatros da juventude Xukuru que contou a história do Povo e do cacique Mandaru. Além palestras ao longo dos três dias.


No dia 19, em nome da assessoria jurídica que contribuiu com o Povo Xukuru no processo perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos, com destaque a Dra. Michael Norlan, do Instituto das Irmãs da Santa Cruz e a atuação das entidades: CIMI, Gajope e Justiça Global, como também a antropóloga Vania Fialho, Caroline Dias Hilgert junto com o cacique Marcos falaram sobre a importância da sentença, as dificuldades ao longo do processo e as possibilidades na execução pelo Estado brasileiro.


“Após 16 anos, o Brasil foi condenado pela demora na demarcação da terra indígena bem como pela ausência, até hoje, da desintrusão total do território a fim de garantir o usufruto exclusivo do território ancestral pelo povo. Foi a primeira vez que um caso envolvendo os povos indígenas do Brasil foi julgado pela Corte IDH”, explica Caroline.



 
 
 

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