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Deus ecoa por todos os lados, ele nos chama a amar

Em tempos de pandemia e quarentena, muitos serão os desafios enfrentados cotidianamente por todos nós, mas principalmente por aqueles que não possuem meios de se proteger. Juliana Souza, postulante da Congregação das Irmãs da Santa Cruz (CSC), partilhou como tem sido sua vivência e o desafio de acompanhar de perto a população desabrigada que busca refeição e alento todos os dias no Largo São Francisco.


Para a postulante, a população em situação de rua reflete a imagem de Jesus, ela clama que possamos viver o verdadeiro evangelho de Cristo sendo sensíveis e solidários à aqueles que mais sofrem. “Deus hoje coloca diante de nós a possibilidade de olhar o outro com amor sincero e verdadeiro de irmãos e irmãs que fazem parte do mesmo espaço que é a nossa casa comum, a terra. Como postulante da CSC escuto um convite de Deus ecoar por todos os lados, ele nos chama a amar. Na verdade ele sempre nos fez esse convite, contudo, mais que nunca espera que nosso amor de vocacionados(as) seja uma grande doação ao outro”, afirma.


Juliana comenta que esta fase a fez refletir sobre o quão frágil é a existência humana e também sobre o quão irresponsável é o negacionismo científico neste momento. “É muito difícil ligar a TV e ver o caos que este vírus está causando no mundo. O que mais me entristece é ver a divergência existente em nosso País e perceber que enquanto muitos(as) lutam e se solidarizam para proteger a vida humana, outros(as) estão preocupados somente com os próprios interesses, fazendo com que a sociedade se divida em um momento em que a união se faz tão necessária”, lamenta a vocacionada.


Em parceria com a equipe de voluntárias da Pastoral da Mulher Marginalizada e do Instituto das Irmãs da Santa Cruz, a postulante tem produzido e levado alimentação e esperança a centenas de necessitados nesta crise. “Precisamos continuar firmes na oração e ter esperança de que tudo isso vai passar e quando vir a calmaria teremos com certeza aprendido muitas coisas boas depois de ter trilhado um caminho com trechos dolorosos. Lembrando que se você não precisa sair FIQUE EM CASA”, sugere.


Texto| Mayara Nunes

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