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“A missão é a base de uma vivência no amor”

A Igreja sempre foi o centro da sua vida. A convivência em comunidade, sua maior alegria. Desde os 13 anos de idade, Elizangela já sabia o caminho que queria trilhar. Foi criada no meio religioso, em meio a irmãs, padres e missionários e sentiu desde muito nova o amor bondoso e misericordioso de Deus.


Ao ouvir o chamado para a missão religiosa, ela contou com o auxílio de todos do seu meio para ajudá-la no discernimento de sua vocação, além de ouvir a voz do Deus benevolente e amoroso que sempre a guiou para orientá-la e dar mais clareza em sua caminhada religiosa.

Sua base, desde o início, sempre foi a família. Se apoiar nos valores de amor e fraternidade a mantiveram firme em sua missão de trabalhar em prol do outro, denunciando opressões e se posicionando em defesa dos direitos humanos e das causas sociais.


Essa fraternidade, tão importante para ela, significa entrega, abrir mão de apegos e sentimentos mundanos em prol de um bem maior. “É redescobrir o sentido do perdão, do amor e da busca constante por um crescimento espiritual que nos coloque dentro de um esvaziamento de si, para melhor acolher os outros”, ela conta.


Há 16 anos é irmã da Congregação das Irmãs da Santa Cruz e, ao longo desse tempo, vem realizando trabalhos em defesa dos direitos humanos, dos marginalizados e atuando em movimentos sociais pastorais, como a Pastoral da Mulher Marginalizada e Cáritas, com o projeto “Mulher, Cidadã do Mundo”.


As premissas da vocação religiosa são a doação ao outro, a partilha da vida, da oração e da propagação dos ensinamentos de Jesus Cristo. E, para ela, a experiência vocacional a ajuda a olhar o mundo com mais amor e compaixão, a possibilitando trabalhar e viver pela comunidade, com olhar especial para os mais excluídos e marginalizados.


Atualmente, sua missão é coordenar e animar jovens a fazer seu processo de discernimento vocacional. “Nossa missão é estar com os pobres, marginalizados, sem voz e que em um dado momento da história da humanidade foram/serão os prediletos do Reino. Se isso te toca você está chamada a viver em Santa Cruz”, é o que ela diz para as jovens que querem descobrir sua vocação e entrar para a vida religiosa.


Texto| Marina Ferreira

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