Neste mês, no dia 11 de junho, se iniciou a campanha “Só o silêncio pode ecoar nossa dor”, que contou com a participação da Irmã Meire Elizabeth Bednarek (CSC). A Não-Ação, como define os organizadores, trata-se de um apelo público por uma ação política efetiva para que nenhuma vida seja descartada.
Todos os dias, a partir o dia 11 de junho, quem quiser participar da Não-Ação Pública e Silenciosa precisa simplesmente:
Parar e sentar na porta de sua moradia ou dentro de seu lar, de máscara com uma faixa (papel, pano, papelão ou banner...) com o lema para ecoar sua dor. “Só o silêncio pode ecoar nossa dor” utilizndo a hashtag #silênciopelador
Registrar o momento silencioso em uma foto ou vídeo e publicar nas redes sociais sempre usando a hashtag
Igrejas, associações e organizações sociais podem colocar a faixa com o lema na entrada do templo ou instituição, registrar e publicar.
A Não-Ação pode ser realizada a qualquer momento do dia, conforme desejarem, e continuar nos dias seguintes.
Quando a dor se espalhou de norte a sul, de leste a oeste, das florestas da Amazônia aos pampas do Sul, das Matas Atlânticas aos Pantanais, dos sertões aos Planaltos e Chapadas.
Quando um país inteiro geme e chora de dor pela perda antes do tempo de seus filhos e filhas, vítimas do Covid19, do racismo, da fome, da violência ou de bala perdida.
Quando cada dia apenas conta suas mortes, sem consolo nem alívio para oferecer.
Quando a dor já foi gritada, gemida, escrita, declarada, publicada, comentada, mas continua dor...
Quando Raquel chora de dor pelos filhos perdidos, quando Jesus chora sobre a cidade, quando Tupã chora sobre a floresta queimada, quando as lágrimas de Oxum se tornam nossas.
Só o Silêncio pode ecoar nossa dor
Só o Silêncio pode despertar nova consciência
Só o Silêncio pode gestar nova humanidade
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