Projeto da Ação Social Arquidiocesana leva alimentação saudável e consciência ecológica à população em situação de rua de Salvador.
Em 2018, o Instituto das Irmãs da Santa Cruz investiu em uma série de projetos que visam a dignidade humana, os Direitos Humanos e a proteção ambiental. Entre os projetos contemplados está o “Viver nova vida sustentável”, dirigido pela Ação Social Arquidiocesana (ASA), em Salvador – BA, unindo esses três valores em um único projeto.
O investimento auxiliou na instalação de um sistema de energia solar para o sustento energético através de placas solares, fomentando a redução de despesas para a comunidade. Sendo assim, foi possível aperfeiçoar uma horta ecológica, aumentando a produção verduras e hortaliças e melhorando a qualidade dos alimentos, tendo efeito direto na saúde dos participantes.
“O Instituto das irmãs da Santa Cruz tem fundamental importância no desenvolvimento sustentável das ações executadas por este projeto, possibilitando a consciência ecológica do público assistido e contribuindo com a visibilidade daqueles que em sua maioria estão invisibilizados pela sociedade”, comenta o diácono Itamar Mendes, presidente da ASA.
A iniciativa tem como objetivo construir uma vivência comunitária com a perspectiva de consolidar vínculos sociais, suscitando o protagonismo, e abrindo os olhares do público para novas possibilidades. “O cuidado com o meio ambiente desperta nos participantes o desejo de sair das ruas. O contato com outras pessoas que viveram o mesmo processo e que conseguiram superar a situação de rua mostra que ainda é possível transformar suas vidas”, explica o diácono.
Entre os direitos defendidos pelo “Viver nova vida sustentável” estão: Assegurar um complemento alimentar saudável às pessoas em situação de rua; garantir as necessidades primárias de uma alimentação de qualidade; garantir a melhoria da saúde do corpo, principalmente em casos de desnutrição e ou dependência química, preservar o meio ambiente. A ASA também se preocupa em assegurar os cuidados de saúde complementar através do Sistema Único de Saúde (SUS), preservando o direito a medicação e materiais para curativos.
Texto | Mayara Nunes
Revisão Editorial | Fabiano Viana
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