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IISC e Cáritas encerra projeto “Mulheres Tecendo Redes” em clima de otimismo

No dia 26 de junho, o projeto “Mulheres Tecendo Redes”, realizado na sede da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo – Núcleo Regional Sé, em parceria com o Instituto das Irmãs da Santa Cruz encerrou suas atividades em clima de otimismo e esperança.


O objetivo fundamental do projeto era criar redes de afeto, para o resgate da autoestima, contexto muito vivenciado por quem vive situações de vulnerabilidade econômica e social. Para isso, o projeto contou a presença do psicólogo e professor José Agnaldo Gomes, que orientou os debates acerca das desigualdades sociais e de gênero, e pensou junto ao grupo de mulheres, alternativas de resistência.


Em clima de retrospectiva, o professor relembra todo o percurso caminhado durante esses encontros. “Os temas que nós trabalhamos passaram pela auto estima, a condição de ser mulher numa sociedade machista e o recorte racial. Tudo isso afetou essas mulheres de alguma maneira, mas também me afetou, porque a gente sempre tem a condição de resinificar as nossas posições a partir do encontro com o outro. Nós tivemos aqui nesses encontros, um grupo muito heterogêneo composto por mulheres de muitos lugares dessa cidade. Com histórias de vida muito diferentes, mas que aqui se propuseram a ter uma pauta comum”, elucida José Agnaldo.

Além dos debates que promoviam a construção da auto estima, as usuárias também contaram com voluntárias como Andreia Morgado Gomes, que comparecia à Cáritas todas as quartas-feiras, para ministrar aulas de artesanato, com o intuito de que as usuárias aprendessem um ofício que lhes gerasse rentabilidade.


“Para mim está sendo uma delícia vir, por que a gente escuta e aprende com cada história, então é uma lição pra mim e uma lição para elas também. Com relação a oficina, eu acho que elas aprenderam bastante. O material que eu trabalho é o feltro, ele é um produto barato de comprar. Estou fazendo peças pequenas, como chaveiros, que é mais fácil para vender”, conta a voluntária.


Luiz Henrique de Oliveira é o único rapaz que participou das aulas durante o projeto, ele conta que se sente gratificado pela vivência. “Eu achei muito gratificante, estou aprendendo bastante, é muito animador. As vezes a gente fica em casa sem fazer nada, aqui a gente se diverte. Conhece pessoas. Aprende muita coisa. Quem é tímido perde um pouco da timidez, a gente aprende a falar, a conhecer mais sobre as outras pessoas. Eu já trabalho com artesanato, mas é bom fazer o curso porque a gente aprende mais. Hoje em dia eu já consigo viver do meu artesanato”, afirma o aprendiz.


O Instituto das Irmãs da Santa Cruz apoia projetos como o "Mulheres Tecendo Redes", que tem como princípio a promoção humana, a garantia de direitos e a justiça social.


Texto e Revisão Editorial | Mayara Nunes


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