Nesta quarta-feira (6), a Conferências de Bispos do Brasil (CNBB) lançou oficialmente
a Campanha da Fraternidade para o ano de 2019, que terá como tema “Fraternidade e
Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça”.
A campanha deste ano chama a atenção da comunidade cristã para políticas que prezem pela garantia dos direitos humanos.
Segundo a CNBB é importante ressaltar que falar de políticas públicas não é falar de
politicagem, eleições ou partidos.
É falar sobre um conjunto de ações a serem implementadas pelos gestores públicos a serviço da população nas áreas de saúde, educação, habitação, meio ambiente, transporte, lazer visando contemplar a qualidade de vida da sociedade como um todo.
O tema da campanha foi escolhido há mais de dois anos, entre 80 sugestões. “Sabemos
que as políticas são responsabilidade de Estado e governos e queremos dar nossa
contribuição com a nossa reflexão.
A sociedade brasileira está necessitada de diálogo e
de paz”, disse Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar e secretário-geral.
Durante a conferência, Dom Leonardo leu a mensagem enviada pelo Papa Francisco
para a campanha no Brasil. “Todas as pessoas e instituições devem se sentir
protagonistas das iniciativas e ações que promovam o conjunto das condições de vida
social que permitem aos indivíduos, famílias e associações alcançar mais plena e
facilmente a própria perfeição”, diz a mensagem vinda do Vaticano.
O evento também contou com a presença da procuradora-geral da República, Raquel
Dodge, em sua fala, a chefe do Ministério Público Federal (MPF) enfatizou a promoção da fraternidade, “como princípio que move a Igreja e deve mover o Estado brasileiro”.
Para a procuradora, a CF “pede políticas públicas que ensejem vida digna para todos”.
Motivados pela Campanha da Fraternidade 2019, o Instituto das Irmãs da Santa Cruz irá
promover uma série de seminários que trataram de políticas públicas. As palestras irão
se estender ao longo de três anos, dada a importância do tema.
Este ano os seminários discutirão políticas públicas para mulheres, no combate a violência de gênero, e políticas públicas de migração, no combate a xenofobia.
Texto: Mayara Nunes | Editor: Fabiano Viana | Agência Fazercom
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