Em outubro (17) é comemorado o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza. A data tem como objetivo salientar e conscientizar a sociedade civil e os governos do mundo todo, para a terrível condição de miséria, fome e violência que um elevado número de pessoas estão submetidas em nosso planeta.
A extrema pobreza é um grave crime contra os Direitos Humanos. No Brasil, devido à crise econômica cerca de 16 milhões de pessoas vivem em situação de extrema vulnerabilidade segundo dados do IBGE. Essa população não tem acesso adequado a saúde, educação, habitação e bens e serviços essenciais.
Na última década, o Brasil teve um marco na sua história com a saída do mapa da fome, porém, com as medidas de austeridade, retirada de direito, novo plano econômico somados a automoção dos empregos coloca o país em condições instáveis para os próximos anos.
No mundo, a crise política que se espalha por todo o globo gerou a maior crise imigratória desde a Segunda Guerra Mundial. Milhares de pessoas são obrigadas a sair de seus países por conta de conflitos, guerras ou perseguições (étnicas, religiosas, políticas, etc).
Segundo dados do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), o número de refugiados em todo o mundo já chega a 70,8 milhões de pessoas. Os dados revelam um crescimento do número de pessoas que necessitam de proteção por causa de guerras, conflitos e perseguições.
Esses dados mostram o quão grave é a onda de fome e miséria por todo o mundo. Nós da Congregação das Irmãs da Santa Cruz rejeitamos a violência em suas múltiplas formas e apoiamos ações políticas que promovam meios não-violentos para a solução de conflitos.
Nós defendemos a dignidade humana e a liberdade de expressão política, cultural e religiosa. Trabalhos junto à sociedade civil organizada para acolher os desfavorecidos e auxilia-los na reconstrução de um novo caminho.
Texto| Mayara Nunes
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