top of page

CCA Santa Marta celebra festa da família

De Frida Kahlo à Malala apresentações demostram os valores apreendidos durante as atividades realizadas no Centro Santa Marta. Festa da Família, assim foi chamada a celebração deste sábado (27), que contou com diferentes atrações produzidas pelos meninos e meninas, do CCA Santa Marta. Em suas peças, danças e pinturas, os pequenos trouxeram aspectos importantes da nossa cultura, e reflexões sobre personagens relevantes da história da humanidade.

Na entrada do Centro Santa Marta, um cartaz colorido nos convida a entrar, “Festa da Família”, dizia em letras garrafais. Cartazes e desenhos espalhados por todo o evento davam vida e traziam cores a festa. Conforme os convidados iam se aproxiamando dos paineis, era possível observar todo o esforço e dedicação empenhada pelas crianças e educadores durante os meses de convivio e aprendizagem.

Os murais apresentados são resultados de uma conscientização profunda sobre a trasformação humana. Houve também uma visita as obras do artista Romero Brito; no grafismo da arte indígena e no direito à igualdade das mulheres, que estudou a história de vida das personagens Malala e Frida Kahlo, e suas respectivas lutas pelo direito de estudar e pelo reconhecimento profissional na arte.

Para Danilo Andrade, líder dos educadores sociais do CCA, os estudos tem como base, os valores que são pilares da exelência do Instituto das Irmãs da Santa Cruz. “Nós temos a parte da transformação humana, onde as crianças pegaram valores humanos que propiciam para elas esta tranformação. Compreender melhor o que é respeito, empatia, qual é a diferença e ver como podemos aplicar isso em nossa vida. Tem a parte da Matrioska, que simbolicamente é relacionada com a figura do amor e do ambiente familiar. A parte “Minha família”, que é onde a criança vê a sua família, que não é só aquela figura mãe e pai, temos muitos alunos que colocaram amigos, professores, animais, todos que, para eles formam o seu ambiente familiar”, explica Danilo, coordenador e educador.

Danilo conta que nos trabalhos relacionados a arte indigena é elaborado um método que estuda toda a cultura dos povos originários e suas diversas expressões. No CCA, não se faz o recorte do dia do índio, procura-se entender sobre as questões atravessadas pelos povos indígenas e como se dá essa vivência dentro do nosso contexto social.

Durante o processo, os aprendizes tiveram contato com a história de Malala, e sua luta pelo direito à educação. Também realizaram uma leitura sobre a artista Frida Kahlo, e sua importante representação histórica. A partir desse material, as crianças produziram duas encenações para as famílias presentes. “As peças foram uma construção das crianças, depois que foi apresentado o conteúdo para o desenvolvimento. Aqui no CCA, nós não montamos uma proposta e as crianças executam. Nós chamamos eles para participarem do processo, então, eles escolheram fazer um teatro da Malala e da Frida Kalo, escolheram seus formatos através do Teatro de Sombras, para a Frida, e a Malala pelo teatro convencional. Eles criaram o roteiro, construiram os figurinos, os personagens e nós só fizemos a mediação e uma orientação um pouco mais técnica a medida que eles precisavam”, narra Danilo Andrade. O CCA funciona no contra turno escolar, atendendo crianças de 6 à 14 anos, e atua como um complemento ao trabalho escolar, trazendo em suas atividade o exercício da cidadania e aprendizagens sobre cultura, esportes e comunicação. Proporcionando não apenas o desenvolvimento técnico, mas formando o cidadão para a sociedade.

Para Priscila Pires, mãe dos meninos Vitor e Vinícus, o Centro Santa Marta é muito importante para o processo de socialização de seus filhos. “É importante esse contato, esse convívio. O fato deles virem pra cá, bricar, aprender e se divertir. Saindo de dentro de casa, dos jogos, do sofá, e vindo para exercitar e para se comunicar. Eu acho que isso é muito importante para o desenvolvimento deles”, explica Priscila.




Texto | Mayara Nunes

Revisão Editorial | Fabiano Viana

52 visualizações0 comentário

Comentarios


bottom of page